Mídias Sociais

Autoconhecimento

Ver mais

Uma descoberta Importante

Descobrir significa tirar a coberta de alguma coisa que está encoberta. E o que está encoberto, por que se mantém assim? Qual tem sido a dinâmica da humanidade de se encobrir, de se esconder, de deixar de se conhecer ou reconhecer?  De que temos tanto medo? Por qual motivo ainda vivo cheio de aflições, temores, inseguranças, pesadelos emocionais, desconfiança, sentimento de insuficiência e inadequação?

O que me faz ter uma vida inteira de insegurança e tentar encobrir esta insegurança com coisas materiais, como roupas, mudanças de cabelo e visual, silicone em certas regiões do corpo ou carros novos, casas ou apartamentos novos para que uma pessoa de fora, venha a reconhecer esta mudança exterior e material e lhe elogiar para preencher este buraco da dor emocional, que você teima em encobrir ou não olhar, como se fosse proibido ou pecado se conhecer?

O que falar do grande contingente humano, que busca preencher o buraco emocional com outra pessoa, com  outro amor, com mais uma dependência emocional e afetiva, que normalmente se manifesta no homem com o desejo de ter um corpo feminino para uma  relação sexual, que lhe sacia a sensação de se sentir  inseguro e vazio e na mulher com um homem para chamar de meu, numa relação afetiva onde normalmente preciso controlá-la para me sentir segura e feliz?

O que me faz como ser humano ser assim? Quais os motivos das pessoas terem tanta dificuldade para se olharem e se perceberem?

Nós vivemos épocas das mais diversas na evolução humana. Não temos registros históricos claros e precisos da vida humana antes de 7 mil anos anteriores a esta época, pois eles se perderam e o que temos e volta e meia vem à toda para muitas pessoas, são os registros mentais e emocionais, que são captados pela nossa percepção espiritual, que quando se abre, podem nos revelar situações referentes a este passado anterior a 7 mil anos, e esclarecer muitos fatos.

Numa época anterior a esta civilização, até o Dilúvio Universal, que se deu a acima de 10 mil anos atrás, a Terra vivia na 5ª. Dimensão e nós usamos em demasia do livre arbítrio, pois tínhamos atrelados à nossa mente, poderes paranormais sem conta e os acessos que tínhamos aos vários planos de existências do universo, nos permitiram vivências por demais variadas e muitas delas sem a aplicação da amorosidade, da compaixão, da tolerância, pois tínhamos incutidas em nossas psiques inúmeras  experiências de domínio e poder, de uma tradição extra terrestre, que não tinham em suas épocas o respeito à vida como premissa básica de conduta.

Esta liberdade  tão excessiva de praticarmos apenas o que tínhamos vontade, mas sem respeitar a vontade do nosso próximo ou sem se preocupar que as nossas atitudes estivessem magoando ou fazer sofrer nosso próximo, foram criando em nossos registros emocionais, determinadas marcas, pois naquela época, com poder, força e grande para normalidade, mas sem maturidade emocional e espiritual, infringimos a lei do equilíbrio do universo e como diz a música “eu vivo prá consertar”

Este desequilíbrio de usarmos a força numa proporção exagerada e sem a harmonia em que o universo foi gerado e portanto, com pouca responsabilidade sobre nossos atos, foi criando uma determinada situação energética no planeta, que o caminho trilhado foi fazer com que a Terra e seus habitantes descessem à 3ª. Dimensão que além de  cumprir o Plano Divino para este Planeta, daria a experiência do aprendizado de que todo o processo programado estaria proporcionando a cada ser aqui vivente.

Assim a nossa para normalidade começou a diminuir, fomos ganhando um corpo mais denso, adequado à vida de 3ª. Dimensão, mas os arquivos de toda experiência que passamos continuavam ali para ser amadurecido e harmonizado com a Lei de Amor que rege todo o Universo.

Quando começamos a viver aqui na 3ª.  Dimensão, cada um  trouxe os mesmos comportamentos de desrespeito à vida e ao próximo e tínhamos este caminho de cura a seguir para permitir a continuidade de vida humana no planeta.

O caminho para se reequilibrar os desatinos e ajudar a massa humana a reencontrar  o caminho que a levasse novamente à sua harmonia e luz, foi trazer novamente a lembrança da divindade em cada um de nós.

Assim, as religiões começaram a ser criadas, com a finalidade de re-despertarem a Consciência Divina em cada ser, que estava quase que apagada pelas sucessivas experiências de poder, de medo e de dor, e este conjunto de experiências se tornaram o lado sombra de cada um de nós, que temos tido tantas dificuldades para olhar, enfrentar e curar.

As religiões quando chegavam, em sua essência, traziam mensagens libertadoras, para o desenvolvimento da fé, da crença na divindade, do amor, do bem comum, do compartilhar e os seus representantes captavam a pureza dos ensinamentos, pois era a missão em que cada um deles desceu a este plano para executar.

O que ocorreu então após as diversas mensagens trazidas de uma Consciência Superior ao ser humano? O nosso ego, que contém os arquivos das sombras passadas e não harmonizadas, passa a administrar os conteúdos apresentados e vão transformá-los à sua imagem e semelhança, alterando quase que completamente a idéia original, para que ela se transforme num instrumento do poder  e continue acontecendo da maneira que sempre foi, pois ele não quer abrir mão de maneira nenhuma da falsa crença no poder que ele desenvolveu.

Quem quiser uma explicação bastante lógica deste processo, há um filme lançado alguns meses atrás e que está nas locadoras chamado Alexandria. Resumindo rapidamente, ele conta a história de uma escola na cidade de Alexandria no Egito nos anos 300 da nossa era, e esta escola que pregava os ensinamentos dos deuses egípcios, mas havia muita cultura herdada da Grécia e dos seus sábios, e paralelamente, eles viviam com o crescente número de Cristãos em volta da escola. E diante de alguns conflitos de opinião e cultura, os cristãos pegam as espadas e começam a destruir e matar todos da cidade, como sendo hereges, por não aceitarem Jesus como o ungido e a salvação de toda a humanidade. 

Assim em nome de Jesus o filme nos conta, como na história o cristão começou a matar em nome de Cristo, e este período durou mais de 1.500 anos, devido às tristes histórias dos arquivos de sombra da humanidade e que até hoje estão em cada um de nós para serem curados.

As religiões tiveram sua serventia, pois ela veio trazer uma nova maneira de pensamento, que se contrapunha ao pensamento oficial e desequilibrado da sociedade, então ela entrou na nossa história pessoal como um superego, que é o instrumento de nossa psique que coloca o limite e a censura, mas como ela foi transmutada em sua pureza inicial pelos valores humanos da sombra que cada um dos seus discípulos trazia, ela acabou sendo um instrumento que em muitos casos acabou mantendo o lado sombra porque o que ela mais trouxe à vida humana foi a culpa e não a libertação.

Cada um de nós que estamos em nosso caminho de busca de uma nova identidade de valores e de desenvolvimento de uma nova consciência, nos deparamos com nossos impedimentos pessoais, seguindo ainda em sua maioria determinados valores herdados do conteúdo coletivo da família e da sociedade, mas mantendo ainda muitas dificuldades de entender as mensagens que nosso Eu Superior, nos manda constantemente ao nosso coração, para que consigamos definitivamente entrarmos na sintonia da nova era, da 5ª. Dimensão que já está presente em cada um de nós.

Temos lados nossos vivendo em 3ª.,  outros na 4ª. e outros na 5ª. Dimensão. São estados de consciências ainda não ou já desenvolvidos, mas ainda não unificados, não integrados. Por este motivo temos tantos altos e baixos em nossos comportamentos emocionais, tendo hora que conseguimos lidar com os problemas que se apresentam e outras horas nos sentimos tão frágeis, como crianças assustadas, querendo fugir da responsabilidade de enfrentarmos o que é parte de nossa própria história, pois tudo que me acontece, faz parte de minha historia, de minha aprendizagem.

É justamente onde me sinto mais fragilizado, que tenho que concentrar todas as minhas energias, para curar algum aspecto que para mim ainda é difícil transpor, pois ainda estou preso a idéias e emoções do passado, crendo que não tenho competência de criar uma nova realidade e um novo momento em minha vida.

Todos nós somos criadores de realidades. A realidade que tenho hoje, o bem ou mal, a alegria ou tristeza, o prazer ou a dor, o amor ou o ódio, a paz ou o desespero e etc, que eu tiver neste momento em minha vida, são realidades que eu mesmo criei. Portanto como criador de realidades, eu posso vir a criar uma nova realidade neste momento e transformar uma velha realidade num novo sentido de esperança e de aplicabilidade para uma nova qualidade de visão e de vida.

Se eu me permito descobrir em mim que sou criador da nova realidade e me concentro naqueles pontos que reconheço serem frágeis dentro de mim, certamente vou desenvolver uma nova consciência. Com um pouco de boa vontade e de observação, vou me permitir descobrir em mim, a coisa mais importante que me falta e há milhares de anos, ando atrás dela sem encontrar. A presença do Meu Cristo no meu coração. A presença de Deus em mim.

O lado sombrio de cada um de nós geralmente está ligado às experiências dos arquivos e  emoções, e por isso sua grande maioria de informações não trabalhadas e não libertas, estão no corpo emocional, e este corpo domina minha mente, e tudo o que sinto na mente é reflexo deste corpo emocional que de maneira geral, me faz ficar fora de mim, buscando em coisas materiais, exteriores ou na presença do outro em minha vida a segurança emocional que não tenho.

Quando me permito entrar em contato com  o Corpo do Eu Superior, também chamado de Superconsciente ou Corpo Crístico e este acesso é feito pelo coração e não pela mente, vou dar a minha vida a grande oportunidade de começar o meu caminho de cura e de verdade. A verdade está dentro, nunca ela esteve fora de nós. Minha cura se realiza, quando enfrento em mim, todos os sentimentos desencontrados que aparecerem, sem medo, sem culpas, entendendo que eles foram experiências minhas e só eu posso acolhê-los, aceitá-los e curá-los.

Eu Sou a minha cura. Eu Sou a minha presença em mim. Quando eu me permitir, me preencher comigo, ficar em meu coração, certamente farei a maior descoberta pessoal de todos os tempo: Terei a certeza do Deus em mim, terei a certeza que sou um Ser Divino e terei a certeza que minha cura, é de minha responsabilidade pessoal e não é adequado jogar em ninguém a carga de energias emocionais que são só minhas e que por um padrão social, eu costumo jogar em cima de outras pessoas a responsabilidade, como se alguém pudesse ser responsável pela minha felicidade e não eu. Só eu me curo.