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Eu me reconheço?

Se analisarmos a vida humana no planeta Terra, facilmente chegaremos à conclusão que o ser humano não se reconhece. Viver sua unicidade, reconhecer sua divindade, tem sido para cada um de nós, pelo menos nestes últimos 12 mil anos, uma grande dificuldade.

Mestres, pensadores, religiosos e outros têm insistentemente nos falado de nosso lado divino. A bíblia nos confirma que “fomos feitos à imagem e semelhança de Deus”, mas onde está esta divindade que tanto procuramos e não encontramos?

As religiões Hindus ou Tibetanas nos mostram, com exemplos práticos, poderes extraordinários que homens e mulheres conseguem atingir, com relação a lidar com dores, ao se deixarem imolar ou ser enfiada uma agulha em seus corpos, ou mesmo, de deitar e dormir em camas de pregos, sem nenhuma sensação de dor ou reclamação. Estas mesmas religiões, através dos seus mestres Yoguis ou monges, provocam em nós, do ocidente, verdadeiro encantamento, através dos seus poderes psíquicos, ao dominarem determinadas forças da natureza, provocando fenômenos de levitação, materialização, desmaterialização e tantos outros.

Na religião Judaica, o próprio Moisés promoveu diante do Faraó e depois junto ao seu povo, “verdadeiros milagres” visando apenas confirmar a existência do Deus-único e mais poderoso do que qualquer outro Deus já existente.

Para nós, de descendência Cristã, temos Jesus com todos os seus milagres e toda uma série de seres que foram santificados por praticarem os mesmos milagres cristãos, atribuindo a Jesus ou ao Pai que está nos céus, o poder de realizar façanhas incríveis e manifestarem a divindade aqui entre nós.

A Psicologia Transpessoal explica parte desta questão ao afirmar que num determinado lugar de nossa mente chamado de superconsciente, cada um de nós, têm em si, a presença deste deus-interior que todos nós somos.

Então, já temos a ciência confirmando uma parte de nossa história, mas mesmo esta informação que é nos dias atuais escancarada, para muitos de nós não tem bastado. O que temos feito para atingirmos nosso superconsciente ou a divindade que cada um de nós é? Até que ponto os padrões emocionais herdados, os apegos, as acomodações influenciam e impedem nossa trajetória rumo à nossa própria luz?

Como Psicólogo que sou e vendo, então, primeiramente minha história planetária e, depois, a de centenas de outros com quem tenho convivido profissionalmente, concluo que há em todos nós um condicionamento que nos impede de usarmos todos os nossos poderes divinos. É como se houvesse algo muito forte impedindo ou uma culpa profunda que não nos deixa ir ao fundo da questão, de nos vermos, ou melhor, de nos reconhecermos como deuses que somos.

Algumas percepções que tive da época atlântica e outras poucas leituras realizadas nestes últimos anos, vieram me trazer um aprendizado que agora divido com todos vocês.

Somos células das luzes divinas materializadas na 3ª dimensão. Originalmente, ao virmos começar nossa experiência neste planeta, ainda na transição entre a 4ª e 3ª dimensões, trouxemos todos os nossos poderes e competências que nos guiariam a executarmos nossa missão planetária com louvor. Dentre estes poderes e competências poderemos destacar a grande acuidade espiritual de perceber e atuar em outros planos, um grande poder mental, o mesmo que a nossa matriz divina sempre teve, pois somos apenas suas extensões e a imortalidade, ou seja, a vida eterna. E mesmo que cheia de fantasias, a própria Bíblia nos fala deste nosso processo, quando nos conta dos motivos pelos quais perdemos o paraíso.

Se este raciocínio estiver sendo correto, o que será que houve com cada um de nós que perdemos a acuidade espiritual, perdemos o poder mental e perdemos a imortalidade?

A minha maneira de sentir e entender o nosso processo terreno tem sido a seguinte: somos seres criados originalmente para reinar neste planeta, pois assim já o fazíamos em outros mundos.

Acontece que a Terra é considerada um planeta livre, uma biblioteca do universo, onde experiências genéticas e raciais são realizadas, visando o aprimoramento de uma raça perfeita. Somos, no mínimo, 12 povos diferentes que viemos para a Terra enfrentar a experiência da vida na 3ª dimensão e ajudar, com nosso conhecimento, o desenvolvimento aos povos que aqui estavam se formando. Na nossa chegada encontramos uma diversidade de maneiras, tendências e objetivos de vida. Todas estas diferenças pessoais ajudaram a desenvolver o nosso Ego.

Ego, instrumento das relações humanas que visa nos proteger das outras pessoas tão diferentes ou tão iguais, que por estas diferenças ou semelhanças, nos ajudou a desenvolver dois dos sentimentos mais danosos à nossa evolução: Medo e :Dissimulação.

A população inicial da Terra era de alto nível de compreensão e de amor. Os seres que aqui vieram não estavam nesta mesma sintonia ou objetivos e trouxeram seus vícios, padrões de manipulação e controle. Com a chegada desta diversidade de seres, com culturas e objetivos diferentes, começou uma desenfreada busca pelo poder, alimentada pelos altos níveis tecnológicos que traziam de seus planetas. Houve aqui entre nós diversas guerras, onde o vencedor sempre assumia o controle e manipulava a população terrena. Ficamos durante milênios vivendo desta maneira e este padrão que foi adotado aqui nos fez começar aos poucos a perder a forte essência espiritual que todos nós tínhamos. Os seres que tinham o poder sempre tiveram medo de perdê-lo e por isso, estreitaram seus processos manipulatórios fazendo experiências genéticas e laboratoriais de comportamentos, criando uma população condicionada.

Vários povos queriam implantar na Terra suas colônias e por isso monitoravam cada um dos seus que reencarnavam aqui. Esta manipulação foi feita através de processos científicos e laboratoriais, com a implantação de chips ou outros componentes eletrônicos em nossos corpos que transmitiam todas as experiências que vivíamos a um grande computador central, que elaborava um planejamento para seu povo e de dominação sobre a Terra a partir das informações que eram colhidas.

Nos laboratórios da antiga Atlântida, além dos implantes orgânicos, eram realizadas experiências de condicionamento, algumas com propósitos positivos e compreensíveis e outras visando apenas a manipulação e o controle da população, para que obedecessem ao planos de domínios que tentavam implantar sobre o planeta.

Posso concluir que durante milhares de anos os vícios trazidos de outras civilizações controlaram nossas psiquês e ficamos à mercê destes seres, que inclusive alteraram nossos códigos genéticos, provocando um verdadeiro apagão em nossos propósitos divinos com os quais aqui encarnarmos. A manipulação e o condicionamento foram lentamente nos afastando da nossa verdade de alma e fomos esquecendo o propósito divino que nos trouxe a experienciar a vida terrena.

Mesmo tendo na Atlântida todo um complexo de competência espiritual de vivermos entre as 3ª e 4ª dimensões e acesso a verdadeiras maravilhas das dimensões superiores, fomos embrutecendo nossos corações devido às disputas pelo poder e a cada momento nos afastamos de nossa realidade eterna. Começamos a usar de maneira indiscriminada nossa paranormalidade tendo, no conhecimento espiritual, um instrumento de controle e poder. Escravizamos aos nossos egos, as poderosas forças dos 4 elementos da natureza – silfos, gnomos, ondinas e salamandras – obrigando-os a cumprirem ordens imorais, viciando estes seres em evolução e criando, portanto, um enorme carma com o próprio planeta.

Mesmo depois da destruição de Posseidonis, muitos emigraram ao Tibet e depois ao Egito e continuaram a mesma e desenfreada corrida pelo poder. Matando, enganando, traindo, subjugando para atingirem seus propósitos de ego e dominação. Os seres que estiveram sempre por trás deste processo continuaram e continuam sempre nos incentivando ao mesmo padrão de comportamento, pois ainda acreditam que dominarão a Terra e implantarão aqui seu reinado.

Vejo neste ponto mais uma vez o propósito divino agindo. Todo este caos aqui criado tinha um objetivo maior para que o ser humano aprendesse a usar o seu livre-arbítrio, pois sendo a Terra um planeta biblioteca de múltiplas experiências e como no universo tudo é atração e retração e funciona em dualidade, luz e sombra, a Terra precisaria chegar à 3ª dimensão para valer. Na entrada total na 3ª dimensão nós “quase” que perdemos nossa paranormalidade. Atrofiamos, nos últimos 5 mil anos, este poder da Pineal e da Pituitária e passamos a viver a dimensão da materialidade. Este momento também serviu como um apagão dos padrões de experiências anteriormente vividas, pois fomos viver a maior aventura que um ser eterno e de luz pode viver: ENCARNAR NA 3ª DIMENSÃO, NÃO TENDO LEMBRANÇAS CLARAS E PRECISAS DE SUA ORIGEM, DE SEU PODER E DO SEU DESTINO.

Este é um pequeno resumo dos momentos que temos vivido aqui no planeta nos últimos 50 mil anos, pelo menos, mas temos algo que é o mais importante.

O que passou, passou. O QUE FAÇO COM O MEU AGORA? O QUE FAÇO COM O MEU MOMENTO? O QUE FAÇO COM MINHA VIDA?

Precisei apagar minhas lembranças da divindade, pois eu as usava mal e mau. Passei a acreditar pelo condicionamento ou pela culpa que EU NÃO SOU DEUS. Desenvolvi e mantenho a crença que não tenho nenhum valor. Que não sou competente e que preciso do outro para viver bem. Muitos de nós, inclusive, SEM O OUTRO, não conseguem viver. Por isso queremos tanto o outro ao nosso lado ou precisamos que nos tome conta ou tomamos conta de sua vida. SÓ ASSIM ME SINTO SEGURO. Creio-me limitado. Minha educação me levou a NÃO OLHAR PARA DENTRO DE MIM e, portanto, a NÃO ME RECONHECER. Muitos de nós têm verdadeiro MEDO de se ver e olhar em si mesmo o que não gosta. Minha mente está condicionada a usar apenas o padrão do sofrimento, dor, medo e culpa e assim sendo NUNCA SOU LIVRE para ser o Deus que eu sou.

Preciso agora não aceitar mais minha limitação e reivindicar o meu poder divino. Preciso agora acreditar que posso vencer todas as minhas limitações pois elas foram desenvolvidas aqui nesta mesma Terra e eu vim aqui para reinar como um próprio Deus. Se no meu processo evolutivo acabei esquecendo esta realidade, por qual seja o motivo, é o momento de agora fazer valer meu direito de VIVER MINHA DIVINDADE. Preciso agora ter a coragem de me olhar e sem medo entrar em mim, olhar todas as minhas limitações, enfrentá-las e procurar resolvê-las. Minha missão é me reconhecer e me ter de volta. Minha missão é ser aquilo que sempre fui: um Deus. Igual a todos os outros deuses que existem no universo.

Pratique ser Deus. Comece pelo seu coração… Olhe para ele, não fuja mais de você, não fuja mais de se conhecer, pois se conhecer é se reconhecer… e o universo primeiramente reconhece seu Deus pelo amor que tem em si, aí dentro do coração. Você está acostumado a olhar seu coração e ver o que ele lhe tem a dizer?

Texto revisado por: Cris